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A mostrar mensagens de 2024

Standing With Israel - V

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QUANDO OS COBARDES UIVAM Neste tempo coube o que não mais era esperado A rósea alba rasgada pelo astuto trovão do inferno O nirvana consumado por instantes Na respiração acorde após acorde Interrompido pelos uivos sedentos de sangue Neste tempo, os minutos estenderam-se Por montanhas distantes desertas incertas E desertos em expansão, feras a galope Cercaram-nos no abrigo-cela contraído Sobre os gritos que o querem romper calados Lá fora, o tambor que anuncia a cilada No auge da caçada estava mais calado ainda Soou apenas no silvo da bala-uivo Na explosão que acaba Quando acaba quem já não a pode ouvir E ainda sobre os corpos mornos As mãos do deus-monstro Prolongadas nas garras dos seus servos Cravam o ódio, cravam o gume insaciável Na morte que continuam a matar Até que todos os gritos se calem E o deus-monstro os coroe com o vazio Em que nasceram e pereceram Sem jamais conhecerem o espírito Sem nunca se cruzarem com a mais leve Respiração da vida… São Ludovino, 13/5/2024 Ruth Orki...

Standing With Israel - IV

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A Longa Caminhada de um Povo      A História do povo Judeu deveria ser estudada de modo honesto em todo o mundo porque é uma verdadeira inspiração para a Humanidade. Nenhum outro povo foi tão perseguido e vítima de sucessivos massacres e, ainda assim, conseguiu sobreviver ao longo de cinco mil anos, mantendo a mesma esperança e a mesma determinação, a mesma vontade em evoluir e amar a vida. Nenhum outro povo foi tão torturado, escravizado, despojado de todos os seus bens, ostracizado e falsamente acusado como os Judeus. Nenhum outro povo conseguiu manter a mesma identidade ao longo dos tempos. Nenhum outro povo contribuiu tanto para o resto da Humanidade, apesar de constituírem apenas cerca de 0,2% (dois décimos de um por cento) da população do planeta. Nenhum outro povo passou pelos mesmos horrores e conseguiu manter a resiliência e a determinação e lutar por um mundo melhor, para si e para todos os homens de boa vontade. Os Judeus nunca foram um fardo para os países ond...

Standing With Israel - III

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 UM MUNDO ÀS AVESSAS      Quando as atrocidades cometidas ultrapassam o horror da ficção, as palavras sucumbem. Mesmo depois de os corpos arrefecerem na última paz, as palavras continuam caladas, fogem para um lugar onde mesmo o mal tem fronteiras, limites que não são ultrapassados mesmo pela capacidade mais desumana de infligir sofrimento e morte, repetidamente, insaciavelmente, como se torturar e matar fosse o único propósito da vida. Esse lugar não existe, mas de algum modo as palavras encontram-no e lá ficam abrigadas temporariamente da incontornável realidade do Mal. E quem quiser falar dos horrores terá de se resignar ao silêncio durante longo tempo, até que a necessidade de preservar a verdade e denunciar o horror se sobreponha a toda a dor e aos gritos da turba cega que continua a clamar por mais e mais sangue. O sangue dos Judeus, mais uma vez.       Nada de novo no Médio Oriente onde a grotesca ideologia de guerra, o Islão, nasceu e come...

Standing With Israel - I

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ANTES DE OUTRORA, DEPOIS DE AMANHÃ Falam-me de ti os escravos da Babilónia Os que foram escravos deveras E pela força do chicote construíram O largo império dos seus efémeros senhores. Dizem-me alguns com a pele gretada E os ossos rompendo a ferida que não sara Que só a beleza te salvou de seres escrava como eles. Amargurados dizem que foste escrava de outra espécie A que se esquece de quem é E jamais se liberta das correntes de ouro. Dizem-me que tinhas um colar de granadas vermelhas Rebrilhando em volta da cintura E dançavas nos palácios dos teus senhores. Dizem-me que os deuses te tinham concedido A beleza estonteante das montanhas solitárias Que se lançam em abismos Como pássaros sedentos sobre oceanos de orvalho. Dizem-me que enfeitiçavas o vento E as serpentes Que os caçadores acabavam sempre por matar. Dizem-me que construíste um veleiro de papel Em segredo, no degredo dos mármores polidos Que partiste para a Polinésia, tão distante da terra inicial E que nunca mais houve mú...

Standing With Israel - II

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A nascente do rio vermelho Os que vieram para matar Continuarão a matar Eles são o vaso do eterno veneno Elas as parideiras que vazam Gota a gota na boca dos neófitos A doença incurável do ódio.   Conhecem a mentira por dentro Qual língua nativa, ladainha inata Estão lá dentro no tecer de cada malha Afiando a lâmina letal da fé inabalável na morte Esculpindo a bomba cega, cobarde, igualitária Com a generosa matéria dos filantropos E os slogans dos ideólogos canibais totalitários Ora aninhados, vergados no templo-cárcere Ora explodindo nas ruas do mundo. Aqui nasce o rio de sangue O veio maldito que brota Do escuro abismo do fanatismo Inunda o mundo em redor Apodrece toda a seiva do devir. Desvairado, extasiado na consumação de todo o mal Extasia-se o devoto vampiro no seu próprio vómito. As parideiras enviam os filhos Estranhamente desamados Para a única missão que sabem ensinar. Eles, quais títeres possessos, Matam e morrem malditos De olhos postos nas virgens do além. Be...